A partir da escolha de três montagens realizadas ao longo de minha trajetória de pesquisa na antropologia, mostro, em um texto que se pretende breve, como essas operações – ou atos – permitiram “tornar visível”, “fazer aparecer”, “fazer ver”: de um lado, o quê e como se afeta, se narra e se lê uma imagem e, de outro, o quê e como se mostra, se imagina e se ouve uma imagem. A inspiração, aqui, é no universo das montagens “dos atlas” (WARBURG, 2010; DIDI-HUBERMAN, 2013) – e não apenas “dos álbuns” – para perscrutar o conhecimento por imagem constituído nas intersecções do pensar e imaginar.