Tateando com as câmeras, muitas vezes com o foco direcionado para as sombras, que capturam de outra forma o tal “estive lá” intermitente do pensamento antropológico. As linhas (im)perfeitas, os traços não só das sombras, os tremores, o ensaio que diz muito dos intervalos. Das mudanças de estado e cidades, dos arquivos, dos pendrivers, das nuvens para o wordpress, o objetivo é organizar e expressar percursos entre sons, imagens fixas e em movimento entre os ameríndios.

Neste sentido, a proposta inicial consistia, apenas, em elaborar esse Ensaio Visual (blog) outrora denominado “Etnologia indígena: sombras, nuvens, linhas e ensaio” como se estivesse a registrar esboços e garatujas em um “caderno de campo”. Todavia, ao perceber que esse ensaio visual diz mais que isso, passei a concebê-lo como uma ferramenta para divulgação científica, uma vez que narra os caminhos percorridos entre os indígenas.

Website pessoal: https://etnologiaindigena.wordpress.com                    

Reis, P. G. V. d.. Da etnografia clássica à auto-antropologia Apyãwa-Tapirapé: A festa-ritual-sazonal Iraxao. 2022. DOC On-line Revista Digital de cinema documentário, N.º 31, 2022. Disponível em: http://ojs.labcom-ifp.ubi.pt/index.php/doc/article/view/1137